no intervalo, para lá do balcão imenso, o rapaz-tímido perante a máquina. fato preto, avental vermelho.
então esse café? o pequeno-chefe a marcar o compasso.
e  o rapaz-tímido curvado sobre a máquina, tirava cafés, espreitava a  barriga da máquina, desbravava vapores e continha as loiças. tudo com  mãos ágeis e de gigante.
recomeça   o concerto e o maestro, de super-poderes anunciados e em pontas, desenha  histórias suspensas e vivas sobre os ombros da orquestra. o  público-sentado encantava-se com o feito. 
e no balcão, o rapaz-tímido da máquina atava o avental ao pescoço e voava.
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