voltou só para agradecer. com o discurso trepidante de um gago. e o entusiasmo da notícia a chocalhar-lhe a alma e a boca.
de mundo a seu favor, sentou-se. mandou sublinhar o seu presente, gargalhou, esfregou as mãos de orgulho. falou em milagres com atraso e quis que o tratasse pelo cognome, 
o privilegiado.
insistiu na entrega do agradecimento devido. apertou-me a mão três vezes e deixou um rasto de que tudo pode ser o melhor possível.
se alguém lhe diz que é gago, ele não acredita.
tenho a certeza. 

 
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