8.1.11

adérito de coração


manhã completa num corredor de espera. lugar e meio sentado a espalhar o que sobeja de emoções em coração frágil.
descobri-o ao terceiro lugar que ocupei, a meter-se de esguelha e de humor com a sua mulher pequena.
ria-se a senhora da frente e ria-se a mulher mais ou menos aflita. vê lá no que pensas que o teu coração não aguenta...
enquanto os outros aconchegavam com valha-me-deus e estalinhos de língua as doenças para consulta. 
e aí está o que é! num salto em câmara lenta à chamada para entrar. não te preocupes que eles dão-me uns calmantes para eu continuar a falar com o coração.



e o dele não é daqueles estilizados.
é de verdade e de empatia musculada.



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