4.2.11

emanuel ramos, um anti-herói


não tem sossego derivado-dos-nervos e da vida que leva na bandeja, entre os croissants dos outros.
e baralha pedidos. treme olhos e mãos. perde-se nos cruzamentos entre mesas. e fala muitas vezes sozinho. não conta pelos dedos porque nem sempre tem tempo. almoça galões fechado na despensa. e gostava de ser mais alto mas treinou para ser o mais rápido.


já a capa que lhe deram, atou-a à cintura.
por só saber esvoaçar.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.