3.3.11

olinda de março, uma anti-heroína

sabe de cor a parva que sou. e no dia doze vai até lisboa. à rasca, por todas as razões estéticas e actuais. até lá, reconhece-se em todas as notícias sobre o assunto enquanto revê imagens do egipto. recentes e das férias passadas, por altura das eleições.
na verdade, olinda anda entusiasmada com um lugar na história breve. e no manifesto intacto e muito autorizado. porque gosta de consensos alargados e de tendências internacionais. porque se sente universalizada e gigante. como os heróis cheios de ar e de razões, empurrados pelo vento.




já a irmã, essa, ainda é pequena e acha que
 os poderes vêm é dos olhos no futuro.


2 comentários:

  1. é no olhar para o futuro com base no presente e no passado que se constroi algo de sólido e forte!!

    ResponderEliminar
  2. Nãããã....
    Eu cá acho que, às vezes, pedimos demais aos nossos heróis.
    Nesse caso, ela até só estava era a "olhar o passarinho".
    Heróico, heróico era conseguir mantê-la quieta!!

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.