no dia em que lhe disseram que a vida se suspendia ali, ela não acreditou nem quis. equilibrou-se no chão até ao parque de estacionamento e foi então que chorou. ali, entre carros alinhados e a cores, planos cortados e angústias líquidas. que ingratos o tempo e o espaço.
depois disso, aura cinza não soube muitas vezes, ao que ia e devia, havendo sempre quem lhe salvasse a vida, senão por inteiro, nos seus bolbos necessários e nascituros.
e que de longe e de cá, premonições e figas repartidas arrastavam ao presente, a vida do princípio. e quanto ao resto, quantos queres?
é assim que aura cinza vem aqui agradecer
a quem fez parte, mesmo sem o saber.
Tenho para mim que entraram mais dois heróis na sempre crescente trupe dessa aura cinza.
ResponderEliminarOntem. Sexta. Pelas cinco da tarde.
E que o sabem.
Bem hajam!