17.10.10

vúlgaro, um vilão

 
que me atormenta. com ares de feio e mau. 
nos dias em que aparece, traz em si todos os carrancudos do mundo. 
estremece a avenida e diminui todas as cadeiras e bancos em que se senta.
nunca sorri. não cumprimenta nem agradece. e obriga-me a fazê-lo em duplicado. por ele e por mim. 
procura trabalho.


talvez o aceitassem como bom-gigante. se o mundo fosse outro, se uma lorena não lhe faltasse e se mattotti e piersanti o inspirassem.

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