4.11.10

hoje, outros vilões


há um lugar neste presente aonde eu não gosto de ir. em dois anos que o frequento só lá vi o rasto de um herói antigo e um outro envolto em suspeitas.
é que há dias em que nos obrigam a duelos monstruosos com a boca seca e o coração aflito. não dura muito mas nunca sabemos se estamos vivos ou se nos ficaram com o florete. erguem castelos teóricos e amarram-nos lá dentro com as abstracções teóricas a enrolharem-nos a boca. todos acinzentados e contidos.
às vezes, porém, o vilão assume outras formas. aparece despenteado e descontraído. e diz-nos que afinal estamos vivos e que guardemos a arma para outras lutas. empurra-nos do alto da colina e planamos. 







por momentos, um quase-herói.
ou então estava com pressa.

 

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