o humberto sempre quis ser artista. mas se lhe coube em sorte algum dom, terá sido o da vontade. por isso, trabalhou muito para o ser e viver disso. treinou o discurso e limou a performance. leu muito e citou ainda mais. apurou o gosto e chamou estética à gata. e encheu-se de si e dos seus reflexos no mundo.
de maneira que o humberto não via com bons olhos quem se aventurava sem ponto no mundo inclinado das artes. e muito menos perdia tempo com a impertinência criativa dos outros. é que nem gostava, e amuava. com profunda sensibilidade.
 entre o eu-reforçado e o último nome dos autores.

 
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.