fez por terra a costa de prata quando o barco em algés deixou de se fazer ao mar. foi pirata enquanto deu. mas há dois meses trouxe o filho e o olho tapados. é verdade que no barco sempre implicaram com o nome mas o olho apaziguava a violência das observações e depois a barriga.
inocência não sabe de que terra é e à vida prende-a o filho e outras coisas. mete as mãos sem gancho pela boca e as pernas que não são de pau pelos sonhos. felizmente ainda assim.
contorce-se enquanto fala e entusiasma-se com pouco, sobretudo quando troca passado e presente e confunde em tudo, um pouco. volta na segunda mas quem sabe, na terça e à hora errada com mil desculpas no corpo e no gesto. é que inocência sempre se sentiu nova demais para o nome mas culpada desde sempre. e isto é coisa que não lhe dá tréguas nem futuro que lhe baste.
se ao menos a tratassem pelo segundo nome.
ao menos gisela, dizia-me ela.
Efeito Especial é o que causas em mim sempre que te leio. Por isso muito obrigado! Um abraço, do tamanho do mundo!
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