digam o que quiserem. regina fez trinta anos com um lenço encapelado na cabeça. e vieram de toda a parte, puxados pelas pernas, pelas mãos dela. uns que vieram sem empurrões mas outros que nunca mais lá chegavam. já eram quarenta, e quatro gerações, de bocas escancaradas e de braços pelos ares com murraças ao destino e cantigas sem fronteiras. regina, só visto. a exorcizar os males que lhes apertam a garganta. e a prometer que voltam antes que o tempo lhes tome os gansos à solta em peito cheio.
e o resto que açambarca quase tudo menos a alegria de ser parte.
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