que trabalha sem contrato e passa a ferro capas de papel, nesta terra estranha e obtusa, não sabe desta notícia.
como ontem não soube que a greve era geral e legítima por não ler em português. apenas por isso. para lá dos floretes ideológicos, dos silêncios comprometidos e dos jornais que de repente contam quase tudo. ainda assim para ludmila é quase indiferente, por não comer nem discutir em português.
e hoje queimou-se, recusaram-lhe o futuro, mas foi pontual na aula de português.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.