14.3.12

parar e andar. à herói-mesmo.

não podes fazer nada. tens de estar sossegada, sem angústias, sem medo que o mundo lá fora ande mais depressa do que o que consigas imaginar. pois eu sei. e se ele andar, confia que parte não tem interesse, e na outra ninguém repara ainda que tenha mais valor. pois é verdade. isso agora quer espalhar-se mas tu tens de comer espargos. montes deles como na garagem da tua tia. que tolaria. mas é verdade. vou chorar outra vez e é um bocado por medo mas também é porque a alma se arrepanha de feixes de luz que os outros largam e a encandeiam sem saber. isso é muito pessoal para ser dito aqui. e quê? não é de coisas e em cenários assim que se conhecem os melhores heróis? sim. dessas frinchas de terra e de vida que esvoaçam capas e eclodem super-poderes? como assim? ora como assim, um homem corta-se, escoa-se quem te faz o curativo, te beija e abraça é o quê? quem insiste em ficar, leve o tempo que levar, é o quê? é a porra? não. é um herói, porra.



à memória-recortada d'o que é a alma?
contada por um coveiro, não sei se, de pardilhó.


 

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