maria zabel

tinha um interesse particular por jogos. por outras coisas também, mas sobretudo por jogos. infelizmente, na majora ali para ramalde, nunca a aceitaram como funcionária apesar de várias tentativas e pedidos muito suplicados. como entretanto engravidou e viu como muito provável a partilha dos tabuleiros e baralhos que tinha, foi então para economista para que a procura de jogos nunca superasse a sua oferta.

é que maria zabel jogava que se fartava, sozinha ou acompanhada, tanto fazia. durante mais de uma década especializou-se em paciências. trivial e os outros, sobretudo em dias de festa ou quando se desdobrava em quatro para equipas de dois.

sabe-se que houve uma altura mais crítica da sua vida em que por um tempo deixou até de jogar e amarfanhou-se ela e as regras dos jogos. e rejeitou todos os convites para mindtrap ou mesmo peixinho. e foi então por acaso que descobriu o bridge. 

porém, na cidade onde requisitaram os seus poderes e efeitos muito especiais, não sabe quem o joga e antes que ponha um anúncio no jornal para parceiro de bridge, sério e corajoso, aqui lhe deixo a informação:

Clube de Bridge de S. Bernardo
Aldeia Desportiva Apartado nº 27, Aveiro